Os desafios de levar internet à Amazônia

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A WorkDB está desempenhando um importante papel na Amazônia. Somos responsáveis por levar tecnologia para empresas, fazendas e comunidades isoladas da região. 

São inúmeros serviços desenvolvidos através do serviços de Alocação de Recursos, ou seja, disponibilizamos profissionais para cobrir ou executar determinadas funções por tempo determinado ou projeto pontual na região da Amazônia. 

Esses profissionais trabalham de forma híbrida, tanto presencial quanto remota, e desenvolvem funções para empresas parceiras de Belém e São Paulo, ambas com o intuito de levar tecnologia à região. Além disso, desenvolvemos outras atividades como atendimento de nível 1, ou seja, microinformática, levantamento de inventário de equipamentos de informática, acesso de ambiente de rede como relatórios e gestão de melhorias e instalação de recursos. 

Todo esse trabalho tem como intuito o desenvolvimento regional, além de auxiliar no processo de geração de tecnologia, desenvolvemos um importante trabalho em levar tecnologia para instalação de usinas termelétricas que funcionam por meio de um combustível renovável, reduzindo o impacto ao meio-ambiente.

Dificuldades 

Para nós, é um grande desafio levar internet ao estado, cuja maior parte do território é coberto pela maior e mais densa floresta do mundo. Essa região, além da cobertura da floresta tropical, tem a maior bacia hidrográfica do mundo. São inúmeras dificuldades para disponibilizar internet para lá, como áreas alagadas, submersas pelas cheias do rio Amazonas, estradas instáveis e área de vegetação densa.

O Norte é a região do país que tem menos acesso à internet. Acabam prevalecendo as conexões móveis, como 4G e 3G. Em muitos municípios, a fibra óptica ainda não chegou e o serviço móvel tem cobertura muito baixa. A saída para muitos é a internet via rádio ou satélite. Mas, ainda assim, o número de torres não é o suficiente.

As dificuldades logísticas para a instalação de internet tornam os serviços escassos e caros. Muitas cidades não têm estradas, dependem do transporte fluvial. Como não há estradas, não tem por onde passar o cabeamento. Existem projetos do governo federal para passar cabos de fibra óptica através dos rios da Amazônia.

Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, com tema suplementar sobre Tecnologia da Informação e Comunicação, mostram como falta infraestrutura para internet. No estado do Amazonas, 19,6% dos domicílios pesquisados não utilizam a  internet por não terem acesso ao serviço de rede. Dos que têm internet, em 99,8% deles, o telefone celular era utilizado para esta finalidade.

Usinas termelétricas em comunidades isoladas

As usinas têm a proposta de substituir o diesel por um combustível renovável, produzido em áreas degradadas próximas ao local de consumo. O objetivo é gerar energia barata e desenvolvimento humano. Todas as etapas são cuidadosamente inspecionadas, desde cultivo e manejo da matéria prima, beneficiamento de óleo, produção de biodiesel e geração de energia elétrica.

A substituição do combustível fóssil pelo biodiesel tem várias vantagens, como a baixa emissão de CO2 na atmosfera e redução do aquecimento global e efeito estufa. E como é produzido na localidade, substitui produtos importados ou produzidos fora da região.

Estas comunidades isoladas não estão conectadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN) de energia elétrica. Por isso dependem de usinas termelétricas, que são a única fonte de geração de energia de muitas cidades, distritos e comunidades. Algumas usinas ficam em área de fronteiras e são necessárias aos militares e familiares. Outras estão em comunidades indígenas.