Mulheres podem ser o futuro da TI

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Você sabia que a primeira pessoa que escreveu um algoritmo a ser processado por uma máquina foi uma mulher? A inglesa Ada Lovelace foi uma matemática e escritora do século XVII. E por inúmeros motivos, é considerada a primeira programadora da história.

Apesar do protagonismo histórico, a presença de mulheres na área da Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) ainda é pequena, mas vem crescendo anualmente e se tornando necessária. 

O mercado de TI vem crescendo disparadamente nos últimos anos, com isso, aumenta a demanda por profissionais da área qualificados. A expectativa é que o mercado cresça 10,6% somente em 2022, segundo o IDC Predictions Brazil. Para isso, apostar em mulheres pode ser a saída para uma possível falta de mão de obra.

Mulheres na TI

As mulheres têm um grande potencial a ser aproveitado na área de TI. Apesar de poucas trabalharem com tecnologia, o número tem crescido em posições de chefia.  Em 2021, 20,1% de todos os integrantes de diretorias no setor global de TI eram mulheres. Os dados são do  relatório “Gender 3000 in 2021: Broadening the diversity discussion”, publicado pelo Credit Suisse Research Institute.

Entre 2015 e 2019, a porcentagem cresceu seis pontos percentuais, segundo dados do site Statiscs. Na América Latina, um estudo publicado em 2020 (consultoria KPMG/ Harvey Nash) mostrou que a porcentagem de mulheres em posições seniores em tecnologia está em 16%. A média global é de 11%.

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), calcula que a participação das mulheres no mercado de trabalho, inclusive em tecnologia, em 10 anos, deve crescer mais do que a masculina. Os últimos dados do IBGE quanto à participação feminina no mercado de TI são de 2019. Eles apontam que cerca de 20% dos profissionais de tecnologia no Brasil são mulheres. O percentual pode ser pequeno, mas indica grandes mudanças no setor.

Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), a participação feminina cresceu 60% de 2014 a 2019.

Mais mulheres em cursos de computação

As mulheres representam apenas 13,3% dos alunos de cursos de Computação e Tecnologia da Informação, de acordo com as Estatísticas de Gênero, estudo feito pelo IBGE e divulgado no ano passado. 

Um dos objetivos da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, acordada pelos países da ONU, é a inserção de mais mulheres nas atividades de STEM – acrônimo em inglês para ciências, tecnologia, engenharia e matemática.

Em um relatório da Unesco, é apontado que meninas e mulheres são partes fundamentais no desenvolvimento de soluções para melhorar a vida e que beneficiam a humanidade.  E ainda completa que é importante que seja essencial investir no talento delas. “É o maior grupo populacional inexplorado para se transformar nas próximas gerações de profissionais nas áreas de STEM”, consta no relatório.

Aqui na WorkDB, possuímos grandes profissionais na área. Estamos muito orgulhosos delas na nossa equipe. Por isso, hoje nosso agradecimento é 100% dedicado à elas.